terça-feira, 14 de abril de 2015

30-03-2014
Junge Journalisten der Redaktion „Digitale Klicke” interviewen Tarik Chand, 25 Jahre alt, Tänzer von Beruf

Joana Simões, Mariana André, Marina Curva e Raquel Soares
Digitale Klicke: „Guten Tag. Wir sind von der Zeitung „Digitale Klicke” und würden dir gern ein paar Fragen stellen. Tarik, wohnst du in Lissabon?”
Tarik Chand: „Nein, ich komme aus Almada, Südufer.”
Digitale Klicke: Was hat dich nach Lissabon geführt?
Tarik Chand: „Im Moment wohne ich in Lissabon, da man hier mehr Arbeitsangebote hat. Die Tanzakademien haben mehr Arbeit, auch die Agenturen... und somit verbringe ich mehr Zeit in Lissabon.”
Digitale Klicke: „Tarik, dein Nachname ist Chand. Woher kommt der Name?”
Tarik Chand: „Es ist ein indischer Name. Meine Mutter ist Inderin und mein Vater Portugiese, somit ist es eine Mischung. Tarik ist ein arabischer Name. Chand ist afrikanisch und bedeutet Mond.”
Digitale Klicke: „Momentan, studierst oder arbeitest du? Oder machst du beides?”
Tarik Chand: „Ich habe mittlerweile mein Studium im Fach Kommunikationwissenschaft abgeschlossen. Ich habe mich aus Sicherheitsgründen dazu entschlossen, und auch meinen Eltern zuliebe, weil das Tanzen mir keine sichere Zukunft auf dem Arbeitsmarkt anbietet. Es geht den Schauspielern genau so, an manchen Tagen hat man Arbeit, an anderen nicht.”
Digitale Klicke: „Wir wissen, dass du Tänzer bist. Kannst du uns über deine Erfahrung in diesem Bereich erzählen?”
Tarik Chand: „Ich habe spät angefangen, ich war bereits 16, und es war eine sehr allgemeine Erfahrung. Ich habe verschiedene Akademien besucht, auch in Europa, um meine Kenntnisse zu erweitern, es gibt viel zu lernen. Ich habe auch an einigen Ausbildungen  in Los Angeles und New York, in Amerika, teilgenommen. Ich versuche immer soviel ich kann zu lernen und habe diese Erfahrungen  nach Portugal mitgebracht.”
Digitale Klicke: „Kannst du uns ein bisschen über deine Erfahrung in der Fernsehserie „Morangos com Açúcar” erzählen?”
Tarik Chand: „Ja, ich hatte bis dahin noch nie etwas im Bereich der Darstellung gemacht. Eines Tages rief mich meine Agentur „Elite” an, um nachzufragen, ob ich nicht Interesse hätte an einem Casting teilzunehmen. Damals wusste ich noch nicht einmal, was es genau sein sollte. Ja, ich wusste schon, dass es sich um eine Fernsehserie für Jugendliche handelte. Ich habe natürlich gesagt, dass ich noch nie als Schauspieler aufgetreten sei, und das ich ein Tänzer bin. Man hat mir mitgeteilt, dass dies egal sei, ich könnte andere Sachen machen oder sogar einen Part als Tänzer in der Serie bekommen, was ich ganz toll fand. Ich bin dann mit meinen Vetter hingegangen. Ich habe den Text genommen, mein Vetter war beim Casting dabei, und zu unserem Erstaunen, hat man es toll gefunden. Ich habe nicht damit gerechnet, es war das erste Mal und wir waren sehr nervös. Zudem mussten wir singen und eine Choreographie erfinden, da die Serie über eine Schule für Musik, Tanz und Theater sein sollte. Ich habe gesungen, aber nur weil ich musste. Die Erfahrung war sehr gut und hat mir Türen geöffnet, andere Chancen gegeben. Vor einer Kamera zu stehen ist etwas ganz anderes, als nur zu tanzen. Eine Sache ist als Tänzer aufzutreten, eine andere die ganze Aufmerksamkeit auf deine Person gerichtet  zu haben. ”
Digitale Klicke: „Ja, aber im Bereich der Darstellung, hast du da Arbeit?”
Tarik Chand: „Nach der Fernsehserie habe ich mich entschlossen einen Kurs zu belegen. Ich habe bei Nicolau Breyner eine Ausbildung gemacht. Wir hatten viele Proben und es war interessant. Ja, und danach bin ich noch ein paar Mal in Serien erschienen, aber das waren wirklich Gelegenheitsauftritte.”
Digitale Klicke: „Wir wissen auch, dass du eine Tanzgruppe hast, die sich „FunkyMonkeyZ ” nennt. Wie kam es dazu?”
Tarik Chand: „Mein Vetter, der auch bei Casting teilgenommen hatte, jedoch nicht weiterkam, ist dann mit mir auf allen Partys, Events, Reisen mitgegangen... Ja, und eines Tages suchte man eine Tanzgruppe für die Veranstaltung „Open Date ”. Mein Vetter ist Manager für Künstler, und hat mich daraufhin angerufen, ich wiederrum habe andere Tänzer angerufen, und so entstand die Gruppe. Seit dem sind wir zusammen.”
Digitale Klicke: „Und warum „FunkyMonkeyZ ”?”
Tarik Chand: „Der gröbte Teil der Mitglieder war bereits in einer anderen Gruppe zusammen, die sich „BeatMonkeyZ ” nannte. Dann kam ein neuer Tänzer dazu, dessen Spitzname „Funky Ricky ” war, und so kam zu „MonkeyZ ” „Funky ”  hinzu. ”
Digitale Klicke: „Welche Tanzformen bevorzugt ihr?”
Tarik Chand: „Wir tanzen Hip-Hop, und dies umfasst auch popping, house, breakdance....Aber wir machen eine eigene Mischung aus diesen Richtungen, damit es für den Zuschauer  unterhaltsamer ist, und es soll auch etwas mitteilen. Das ist unsere Absicht.”
Digitale Klicke: „Im Moment, so ganz beruflich, was unternimmst du mit deiner Gruppe?”
Tarik Chand: „Unsere Agenturen machen Termine aus, und wir versuchen jedes Jahr eine Verantstaltung zu organisieren, die uns allen hilft. ”
Digitale Klicke: „Möchtest du eine Tanzschule eröffnen? Hast jemals daran gedacht?”
Tarik Chand: „Nein, habe ich nicht. Es ist momentan nicht in meinen Plänen, obwohl es nicht ganz abwegig ist. Aber im Moment bleibe ich lieber bei Gelegenheitsjobs, und mache bei Kongressen und Workshops mit.”
Digitale Klicke: „Wir danken dir für deine Zeit und erwarten dich demnächst in unserer Schule.”
Tarik Chand: „Ich danke euch. Bis zum nächsten Mal.”

Jovens jornalistas do „Digitale Klicke” entrevistam Tarik Chand, 25 anos, dançarino
Joana Simões, Mariana André, Marina Curva e Raquel Soares

Digitale Klicke: - Boa tarde, nós somos da redação do Jornal “Digitale Klicke” e gostaríamos de fazer umas perguntas. Tarik, vives em Lisboa?
Tarik Chand - Não, sou de Almada, da margem sul.
Digitale Klicke: - O que é que te trouxe a Lisboa?
TC: - Neste momento, ando por Lisboa por causa das oportunidades de trabalho, as academias têm mais trabalho, as agências… e daí a necessidade de estar tanto tempo em Lisboa.
DK: -Tarik, o teu apelido é Chand. Qual é a origem?
TC: - É um nome indiano, pois a minha mãe é indiana e o meu pai português, então é uma mistura. Tarik é um nome árabe. Chand significa lua.
DK: - Neste momento estás a estudar, a trabalhar ou ambos?
TC: - Já acabei a licenciatura, que foi de ciências e comunicação. Decidi completar os estudos devido à segurança e também por causa dos meus pais, pois a dança é sempre uma incerteza e eu não tenho trabalho específico. É como os atores: às vezes temos trabalho, outras vezes nem por isso.
DK: - Sabemos que és dançarino e gostaríamos que nos falasses da experiência que tens nesse ramo.
TC: - Eu comecei tarde, já com 16 anos, e a experiência foi a nível muito geral. Andei em várias academias de formação, mais tarde andei a viajar pela Europa para também aprofundar o meu conhecimento, porque há muita coisa que podemos aprender. Tive também formações na América, em Los Angeles e Nova Iorque. Tento sempre aprender aquilo que posso e tentei trazer aquilo que aprendi aqui para Portugal.
DK: - Gostaríamos que nos contasses um pouco como foi a tua experiência na série juvenil “Morangos com Açúcar”.
TC: - Nunca tinha feito nada a nível de representação, até que um dia a minha agência “Elite” me telefonou a perguntar se eu não estaria interessado em fazer um casting. E na altura nem sabia para o que era, apenas que era para uma série juvenil. Disse-lhes que nunca tinha representado, só a dança era a minha área; mas eles disseram que não fazia mal, podia ser que eu aproveitasse outras coisas, nem que fosse para bailarino daquela série e eu achei isso fantástico. Fui lá, peguei no texto, até levei o meu primo para não ficar sozinho. Fizemos o casting e para nosso espanto eles disseram “eh, pá, espetáculo!” Não estava nada à espera, pois era a primeira vez e estávamos bastante nervosos. Ainda por cima o casting envolvia canto e tivemos de fazer uma coreografia, visto que a série era sobre uma escola de artes performativas. Tive de cantar porque me obrigaram. 
A experiência em si foi muito boa e abriu-me portas para outras oportunidades e é bastante diferente de estar do outro lado da televisão, pois uma coisa é estar num programa como bailarino, outra é coisa é ter a atenção toda centrada em ti.
DK: - Mas a nível de representação, tens tido trabalho?
TC: - Depois de fazer a série decidi tirar um curso. Então fiz uma formação e o diretor era o Nicolau Breyner. Tivemos uma data de provas e foi interessante. E mais tarde fiz mais umas participações, mas também bastante pontuais. 
DK: - Também sabemos que tens um grupo de dança que se chama “FunkyMonkeyZ” e queríamos saber como surgiu.
TC: -O meu primo, que participou no casting, não entrou e então decidi levá-lo comigo para todo o lado, festas, eventos, viagens… Hoje em dia, ele é manager de artistas e um dia precisaram de um grupo para fazer uma exibição no “Open Date”. O meu primo ligava-me e eu liguei a outros e foi assim que o grupo surgiu. A partir daí temos dançado juntos.
DK: - E porquê “FunkyMonkeyZ”?
TC: - A maioria dos membros do grupo já fazia parte de outro grupo, os “BeatMonkeyZ”, e com a entrada de um rapaz, cuja alcunha era “Funky Ricky”, ao MonkeyZ decidimos juntar o Funky.
DK: - Que estilos de dança praticam?
TC: - Dançamos ao estilo hip hop que abrange popping, locking, house, breakdance… Mas fazemos uma mistura à nossa maneira de modo a tornar mais divertido para quem vê e para transmitir algo ao público, é esse o nosso objetivo. 
DK: - Neste momento, a nível profissional o que é que fazes com o teu grupo?
TC: - Somos chamados pelas agências e tentamos todos os anos organizar um evento de modo a criar oportunidades para todas as pessoas.
DK: - Pretendes criar uma escola de dança? Já pensaste nisso?
TC: -Não, ainda não pensei nisso. Para já não está nos meus planos, embora não esteja fora de questão. Mas de momento prefiro coisas mais pontuais, como convenções e workshops.
DK: - Agradecemos a tua disponibilidade e aguardamos a tua vinda à nossa escola.

TC: -Sempre ao dispor, até a uma próxima vez. 


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