30-03-2014
Junge Journalisten der Redaktion
„Digitale
Klicke” interviewen Tarik Chand, 25 Jahre alt, Tänzer von Beruf
Joana Simões, Mariana
André, Marina Curva e Raquel Soares
Digitale
Klicke: „Guten Tag. Wir sind von der Zeitung „Digitale Klicke” und würden dir gern
ein paar Fragen stellen. Tarik, wohnst du in Lissabon?”
Tarik
Chand: „Nein, ich komme aus Almada, Südufer.”
Digitale
Klicke: „Was
hat dich nach Lissabon geführt?”
Tarik
Chand: „Im Moment wohne ich in Lissabon, da man hier mehr Arbeitsangebote hat. Die
Tanzakademien haben mehr Arbeit, auch die Agenturen... und somit verbringe ich
mehr Zeit in Lissabon.”
Digitale
Klicke: „Tarik, dein Nachname ist Chand. Woher kommt der Name?”
Tarik
Chand: „Es ist ein indischer Name. Meine Mutter ist Inderin und mein Vater
Portugiese, somit ist es eine Mischung. Tarik ist ein arabischer Name. Chand
ist afrikanisch und bedeutet Mond.”
Digitale
Klicke: „Momentan, studierst oder arbeitest du? Oder machst du beides?”
Tarik
Chand: „Ich habe mittlerweile mein Studium im Fach Kommunikationwissenschaft
abgeschlossen. Ich habe mich aus Sicherheitsgründen dazu entschlossen, und auch
meinen Eltern zuliebe, weil das Tanzen mir keine sichere Zukunft auf dem
Arbeitsmarkt anbietet. Es geht den Schauspielern genau so, an manchen Tagen hat
man Arbeit, an anderen nicht.”
Digitale
Klicke: „Wir wissen, dass du Tänzer bist. Kannst du uns über deine Erfahrung in
diesem Bereich erzählen?”
Tarik
Chand: „Ich habe spät angefangen, ich war bereits 16, und es war eine sehr allgemeine
Erfahrung. Ich habe verschiedene Akademien besucht, auch in Europa, um meine
Kenntnisse zu erweitern, es gibt viel zu lernen. Ich habe auch an einigen
Ausbildungen in Los Angeles und New
York, in Amerika, teilgenommen. Ich versuche immer soviel ich kann zu lernen
und habe diese Erfahrungen nach Portugal
mitgebracht.”
Digitale
Klicke: „Kannst du uns ein bisschen über deine Erfahrung in der Fernsehserie
„Morangos com Açúcar” erzählen?”
Tarik
Chand: „Ja, ich hatte bis dahin noch nie etwas im Bereich der Darstellung gemacht.
Eines Tages rief mich meine Agentur „Elite” an, um nachzufragen, ob ich nicht
Interesse hätte an einem Casting teilzunehmen. Damals wusste ich noch nicht
einmal, was es genau sein sollte. Ja, ich wusste schon, dass es sich um eine Fernsehserie
für Jugendliche handelte. Ich habe natürlich gesagt, dass ich noch nie als
Schauspieler aufgetreten sei, und das ich ein Tänzer bin. Man hat mir
mitgeteilt, dass dies egal sei, ich könnte andere Sachen machen oder sogar
einen Part als Tänzer in der Serie bekommen, was ich ganz toll fand. Ich bin
dann mit meinen Vetter hingegangen. Ich habe den Text genommen, mein Vetter war
beim Casting dabei, und zu unserem Erstaunen, hat man es toll gefunden. Ich
habe nicht damit gerechnet, es war das erste Mal und wir waren sehr nervös.
Zudem mussten wir singen und eine Choreographie erfinden, da die Serie über
eine Schule für Musik, Tanz und Theater sein sollte. Ich habe gesungen, aber
nur weil ich musste. Die Erfahrung war sehr gut und hat mir Türen geöffnet,
andere Chancen gegeben. Vor einer Kamera zu stehen ist etwas ganz anderes, als
nur zu tanzen. Eine Sache ist als Tänzer aufzutreten, eine andere die ganze
Aufmerksamkeit auf deine Person gerichtet
zu haben. ”
Digitale
Klicke: „Ja, aber im Bereich der Darstellung, hast du da Arbeit?”
Tarik
Chand: „Nach der Fernsehserie habe ich mich entschlossen einen Kurs zu belegen. Ich
habe bei Nicolau Breyner eine Ausbildung gemacht. Wir hatten viele Proben und
es war interessant. Ja, und danach bin ich noch ein paar Mal in Serien
erschienen, aber das waren wirklich Gelegenheitsauftritte.”
Digitale
Klicke: „Wir wissen auch, dass du eine Tanzgruppe hast, die sich „FunkyMonkeyZ ” nennt. Wie
kam es dazu?”
Tarik
Chand: „Mein Vetter, der auch bei Casting teilgenommen hatte, jedoch nicht
weiterkam, ist dann mit mir auf allen Partys, Events, Reisen mitgegangen... Ja,
und eines Tages suchte man eine Tanzgruppe für die Veranstaltung „Open Date ”. Mein Vetter
ist Manager für Künstler, und hat mich daraufhin angerufen, ich wiederrum habe
andere Tänzer angerufen, und so entstand die Gruppe. Seit dem sind wir
zusammen.”
Digitale
Klicke: „Und warum „FunkyMonkeyZ ”?”
Tarik
Chand: „Der gröbte Teil der Mitglieder
war bereits in einer anderen Gruppe zusammen, die sich „BeatMonkeyZ ” nannte. Dann kam ein
neuer Tänzer dazu, dessen Spitzname „Funky Ricky ” war, und so kam zu „MonkeyZ ” „Funky ” hinzu. ”
Digitale
Klicke: „Welche Tanzformen bevorzugt ihr?”
Tarik
Chand: „Wir tanzen Hip-Hop, und dies umfasst auch popping, house, breakdance....Aber
wir machen eine eigene Mischung aus diesen Richtungen, damit es für den
Zuschauer unterhaltsamer ist, und es
soll auch etwas mitteilen. Das ist unsere Absicht.”
Digitale
Klicke: „Im Moment, so ganz beruflich, was unternimmst du mit deiner Gruppe?”
Tarik
Chand: „Unsere Agenturen machen Termine aus, und wir versuchen jedes Jahr eine
Verantstaltung zu organisieren, die uns allen hilft. ”
Digitale
Klicke: „Möchtest du eine Tanzschule eröffnen? Hast jemals daran gedacht?”
Tarik
Chand: „Nein, habe ich nicht. Es ist momentan nicht in meinen Plänen, obwohl es
nicht ganz abwegig ist. Aber im Moment bleibe ich lieber bei Gelegenheitsjobs,
und mache bei Kongressen und Workshops mit.”
Digitale
Klicke: „Wir danken dir für deine Zeit und erwarten dich demnächst in unserer
Schule.”
Tarik
Chand: „Ich danke euch. Bis zum nächsten Mal.”
Jovens jornalistas do „Digitale Klicke” entrevistam Tarik Chand, 25
anos, dançarino
Joana Simões, Mariana André, Marina Curva e Raquel
Soares
Digitale Klicke: - Boa
tarde, nós somos da redação do Jornal “Digitale Klicke” e gostaríamos de fazer
umas perguntas. Tarik, vives em Lisboa?
Tarik Chand - Não, sou de
Almada, da margem sul.
Digitale Klicke: - O que é
que te trouxe a Lisboa?
TC: - Neste momento, ando
por Lisboa por causa das oportunidades de trabalho, as academias têm mais
trabalho, as agências… e daí a necessidade de estar tanto tempo em Lisboa.
DK: -Tarik, o teu apelido é
Chand. Qual é a origem?
TC: - É um nome indiano,
pois a minha mãe é indiana e o meu pai português, então é uma mistura. Tarik é
um nome árabe. Chand significa lua.
DK: - Neste momento estás a
estudar, a trabalhar ou ambos?
TC: - Já acabei a
licenciatura, que foi de ciências e comunicação. Decidi completar os estudos
devido à segurança e também por causa dos meus pais, pois a dança é sempre uma
incerteza e eu não tenho trabalho específico. É como os atores: às vezes temos
trabalho, outras vezes nem por isso.
DK: - Sabemos que és
dançarino e gostaríamos que nos falasses da experiência que tens nesse ramo.
TC: - Eu comecei tarde, já
com 16 anos, e a experiência foi a nível muito geral. Andei em várias academias
de formação, mais tarde andei a viajar pela Europa para também aprofundar o meu
conhecimento, porque há muita coisa que podemos aprender. Tive também formações
na América, em Los Angeles e Nova Iorque. Tento sempre aprender aquilo que
posso e tentei trazer aquilo que aprendi aqui para Portugal.
DK: - Gostaríamos que nos
contasses um pouco como foi a tua experiência na série juvenil “Morangos com
Açúcar”.
TC: - Nunca tinha feito
nada a nível de representação, até que um dia a minha agência “Elite” me
telefonou a perguntar se eu não estaria interessado em fazer um casting. E na
altura nem sabia para o que era, apenas que era para uma série juvenil.
Disse-lhes que nunca tinha representado, só a dança era a minha área; mas eles
disseram que não fazia mal, podia ser que eu aproveitasse outras coisas, nem
que fosse para bailarino daquela série e eu achei isso fantástico. Fui lá,
peguei no texto, até levei o meu primo para não ficar sozinho. Fizemos o
casting e para nosso espanto eles disseram “eh, pá, espetáculo!” Não estava
nada à espera, pois era a primeira vez e estávamos bastante nervosos. Ainda por
cima o casting envolvia canto e tivemos de fazer uma coreografia, visto que a
série era sobre uma escola de artes performativas. Tive de cantar porque me
obrigaram.
A experiência em si foi
muito boa e abriu-me portas para outras oportunidades e é bastante diferente de
estar do outro lado da televisão, pois uma coisa é estar num programa como
bailarino, outra é coisa é ter a atenção toda centrada em ti.
DK: - Mas a nível de
representação, tens tido trabalho?
TC: - Depois de fazer a
série decidi tirar um curso. Então fiz uma formação e o diretor era o Nicolau
Breyner. Tivemos uma data de provas e foi interessante. E mais tarde fiz mais
umas participações, mas também bastante pontuais.
DK: - Também sabemos que
tens um grupo de dança que se chama “FunkyMonkeyZ” e queríamos saber como
surgiu.
TC: -O meu primo, que
participou no casting, não entrou e então decidi levá-lo comigo para todo o
lado, festas, eventos, viagens… Hoje em dia, ele é manager de artistas e um dia
precisaram de um grupo para fazer uma exibição no “Open Date”. O meu primo
ligava-me e eu liguei a outros e foi assim que o grupo surgiu. A partir daí
temos dançado juntos.
DK: - E porquê
“FunkyMonkeyZ”?
TC: - A maioria dos membros
do grupo já fazia parte de outro grupo, os “BeatMonkeyZ”, e com a entrada de um
rapaz, cuja alcunha era “Funky Ricky”, ao MonkeyZ decidimos juntar o Funky.
DK: - Que estilos de dança
praticam?
TC: - Dançamos ao estilo
hip hop que abrange popping, locking, house, breakdance… Mas fazemos uma
mistura à nossa maneira de modo a tornar mais divertido para quem vê e para
transmitir algo ao público, é esse o nosso objetivo.
DK: - Neste momento, a
nível profissional o que é que fazes com o teu grupo?
TC: - Somos chamados pelas
agências e tentamos todos os anos organizar um evento de modo a criar
oportunidades para todas as pessoas.
DK: - Pretendes criar uma
escola de dança? Já pensaste nisso?
TC: -Não, ainda não pensei
nisso. Para já não está nos meus planos, embora não esteja fora de questão. Mas
de momento prefiro coisas mais pontuais, como convenções e workshops.
DK: - Agradecemos a tua
disponibilidade e aguardamos a tua vinda à nossa escola.
TC: -Sempre ao dispor, até
a uma próxima vez.